A verdade é que qualquer restrição é uma merda. Principalmente nos meios de comunicação. Mas os próprios publicitários (os de merda), enchem as ruas de outdoors, panfletos e emporcalham tudo, dão margem para o poder público aprovarem leis (igualmente de merda). Ou seja, merda gera merda!
Foi assim com as propagandas de cigarro. Desde a década de 1930 a indústria do fumo enche a cabeça do povo que cigarro faz bem, que é a escolha dos cowboys e das mulheres gostosas. O que é MENTIRA. E mesmo depois de descobrir que cigarro mata (causa impotência sexual, faz o peito e a bunda cair e que o cowboy-Marlboro morreu de câncer) continuaram com a mesma mensagem. Um terreno perfeito para que os governos proibam qualquer tipo de publicidade tabagista.
Olha esse aqui:
Mas é claro! As fábricas de cigarro não tiveram bom censo! Não precisavam nem de admitir tudo de mal que o cigarro faz. Era só mudar o posicionamento. Fazer o básico: parar de mentir. O tamanho da cagada foi tão grande que hoje há uma campanha mundial anti-tabagista. Um perfeito "tiro-no-pé".
No caso das mídias urbanas acontece a mesma coisa. Principalmente no Brasil. Outdoor deu certo para uma agência, todo mundo vai atrás e faz a mesma coisa. O blog da Atake pergunta se esse problema vem da restrição ditatorial ou falta de criatividade. A resposta é fácil: NENHUM DOS DOIS. O profissional brasileiro, em geral, é criativo. As malditas leis restritivas são causadas pela falta de coragem dos publicitários e dos anunciantes em apostar em novas mídias. É tanta panfletagem, tanto carro de som e isso enche TANTO o raio do saco da galera que uma hora alguém vai ter que dar um fim nisso.
Na Europa a publicidade me parece ser mais consciente. O Mkt de Guerrilha quebra o pau por lá. Isso porque as grandes marcas acreditam que a publicidade "comum" já não se sustenta sozinha. Ela deve vir acompanhada de um planejamento estratégico que envolve TV, Rádio, Jornal e uma penca de outras mídias alternativas. Mesmo porquê, o público não está mais só na TV ou no rádio. Está na Internet, no Iphone, no estádio de futebol, no banheiro fazendo xixi... E cada vez mais as cabeças pensam diferente porque as informação está muito mais difundida e sendo produzida por mentes cada vez mais variadas.
Pra terminar, essa ação da Leo Burnnet (em Londres) mostra que nem é preciso viajar demais pra fazer uma ação que chame a atenção do consumidor sem pirar o povo de tanta informação. Um conceito bobo e uma idéia simples:
É isso...
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