Ninguém é grande sem provar que realmente é. Tapear o público por um curto espaço de tempo, escondendo a mediocridade é fácil. Ninguém com um mínimo de bom gosto (e senso) é idiota; a verdade chega à superfície. No rock essa lei é implacável e tem requintes de crueldade. A cada disco lançado o artista tem que passar por esta prova. E não estou falando de vendagem. Muita gente ruim de serviço vende disco que nem banana. Se vender fosse prova de qualidade, a Ke$ha seria a melhor artista do momento. O que vale mesmo em uma obra é o que ela representa com o passar dos anos.
Resumindo. Ganhar dinheiro com música é emprego. O outro lado são os artistas que criam um legado e viram ícones de uma época. Estes podem ganhar muito dinheiro ou não. É o caso do Velvet Underground que influenciou o rock tanto quanto seus contemporâneos zilhardários, Os Beatles, e ainda assim não quis sair do sulfuroso subsolo. Passados quase 50 anos, Lou Reed (líder do V.U.) continua em plena atividade produzindo ótimos trabalhos. Para poucos, é verdade.
Voltando ao ponto. O rock é uma grande provação para quem o faz. Se você para de provar sem morrer (ou seja, sem virar um mito), provavelmente vai cair no esquecimento.
E não existe nada melhor do que ver uma banda de rock de outra geração (infelizmente não foi a minha) ainda ter músculos para arrepiar seus fãs e PROVAR que é uma das maiores de todos os tempos.
Velhos, pelancudos, cheios de rugas… Parecem ter 18 anos.
É isso…
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